sábado, 13 de setembro de 2008

TANQUE-LEVE LT VZ 35

Ficha Técnica
País: Tchecoslováquia (Eixo)
Tripulação: 4 (comandante, motorista, artilheiro, municiador/radioperador).
Peso: 10,500 kg
Dimensões: 4,9 m de comprimento, 2,159 m de largura e 2,209 m de altura.
Motor: Skoda de 6 cilindros (gasolina). Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, uma a ré)
Potência: 120 HP
Velocidade Máxima: 40 km/h
Autonomia: 193 km
Blindagem: Variava de 12mm a 35mm
Armamento: canhão 37,2 mm e duas metralhadoras de 7,92 mm (co-axial e casco)
Versões: S-ll-a e S-ll-b.
Histórico

Em outubro de 1934, o exército Tcheco pediu à fábrica Skoda o protótipo de um modelo de tanque-médio, chamado S-II-A. O modelo foi completado no ano seguinte e começou a ser testado em junho de 1935. Logo foram descobertas inúmeras falhas no projeto, resultantes do desenvolvimento apressado do tanque. Sem esperar que estes problemas fossem corrigidos, foram encomendadas 160 unidades, sendo que cinco delas foram entregues no ano seguinte. Mas os problemas foram tantos que os veículos foram devolvidos para a fábrica para modificações e aperfeiçoamento. Os primeiros 138 tanques foram comissionados pelo exército Tcheco, sob a denominação LT vz 35, enquanto outros 126 foram designados para o exército da Romênia, sob o codinome R-2. Gradualmente os problemas foram eliminados e o tanque ganhou uma boa reputação entre as forças militares. Foram então construídos mais 219 veículos para o exército da Alemanha, onde recebeu o nome de Panzerkampfwagen 35(t). Isso se deveu em parte a escassez de tanques e o papel decisivo que eles teriam nos planos de invasão da França, equipando parte da 6ª Divisão Panzer. Em 1942, os tanques foram convertidos em unidades de morteiro (Mörserzugmittel), apoio à infantaria e de manutenção de tropas mecanizadas. A suspensão em cada lado era formada por oito pequenas rodas (duas por bogie), com tração na roda traseira e uma de rolamento a frente. Havia também quatro rolos de rasto-retorno. Uma particularidade deste tanque era o uso de ar comprimido na transmissão e direção, para minimizar o esforço do piloto. Este diferencial causou muitos transtornos na Frente Leste, já que o sistema não se portava bem em baixas temperaturas.

Nenhum comentário: