quarta-feira, 17 de setembro de 2008

TANQUE-LEVE MK VII TETRARCH

Ficha Técnica

País: Inglaterra (Aliados)
Tripulação: 3
Peso: 7,620 Kg
Dimensões: 4,30 m de comprimento, 2,31 m de largura e 2,12 m de altura.
Motor: Meadows 12 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, 1 a ré)
Potência: 165 HP
Velocidade Máxima: 64 km/h
Autonomia: 224 KM
Blindagem: Entre 4 e 15 mm
Armamento: Canhão de 40 mm e metralhadora de 7.92 mm

Histórico

O tanque-leve MK VII Tetrarch começou sua vida como Vickers MK VII. Mas uma série de modificações do projeto, em 1937, resultaram no protótipo deste novo carro de combate. Com o desing completamente renovado, recebeu o nome de Purdah. Apesar de excelentes atributos, precisou mostrar serviço antes do contrato de produção ser assinado. Rebatizado de Tetrarch (devido as quatro rodas de cada lado), sofreu inúmeros pedidos de alteração por parte do exército antes de ser colocado em produção, apesar da falta de entusiasmo pelo veículo.
Eles eram feitos “sob encomenda” para operações específicas, como a invasão de Madagascar, em maio de 1942. Muitos deles foram doados para a União Soviética. Mas a sorte do Tetrarch mudou radicalmente com o estabelecimento definitivo das operações aerotransportadas. Devido ao seu baixo peso, foi o primeiro veículo blindado transportado de avião para operações de campo. Um novo modelo de planador, General Aircraft Hamilcar, foi projeto e construído exclusivamente para levar os Tetrachs.
Em abril de 1944 foram feitos os primeiros testes dessa empreitada, com excelentes resultados. Para cumprir seu novo papel, o Tetrarch recebeu um canhão de 76.2 mm, sendo rebatizado de Tetrarch ICS. Eles entraram em ação no Dia D, em 6 de junho de 1944, durante a segunda onda aerotransportada. A maioria deles pousou perto do rio Orne onde a vida de combate era bastante curta. Logo eles eram usados na travessia do rio Reno, em março de 1945. Devido a seu pequeno número, seus batalhões eram completados com as unidades M22 americanas. Depois da guerra, os remanescentes do conflito ficaram em serviço até os planadores Hamilcar serem descomissionados.
O desíng básico do Tetrarch foi usado para vários veículos durante a guerra, como o tanque-leve MK VIII Harry Hopkins (blindagem de 6 a 38 mm). Apenas 177 unidades foram construídas. Hoje, o exército britânico possui uma versão atualizada do Tetrarch, também aero-transportada.

TANQUES-LEVES VICKERS (MK I a VIII)

Ficha Técnica

País: Inglaterra (Aliados)
Tripulação: 3
Peso: 4,877 Kg
Dimensões: 3,96 m de comprimento, 2,08 m de largura e 2,23 m de altura.
Motor: Meadows ESTL de 6 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, 1 a ré)
Potência: 88 HP
Velocidade Máxima: 52 km/h
Autonomia: 201 KM
Blindagem: 10 a 15 mm
Armamento: Canhão de 12.7 mm e metralhadora de 7.92 mm

Histórico

O tanque-leve Vickers teve sua origem em uma série de tanques projetados pela Carden-Loyd durante os anos 20. A história destes pequenos veículos é bastante extensa, terminando com o Carden-Loyd Mk VIII. O protótipo foi o Vicker Mk I, veículo inovador, mas com poucas unidades produzidas. Todavia serviu para fornecer as idéias que serviram aos seus sucessores. Com uma tripulação de apenas dois homens, tinham uma pequena torre com uma metralhadora 7.7 mm. Foi seguido pelo Mk IA (blindagem melhorada) e Mk II (torre e suspensão modificadas). Os Mk III, IV e V foram variantes de pequena produção destes veículos, cuja grande modificação foi o aumento da capacidade de 2 para 3 homens.
Em 1930 surgiu o Mk VI. Mesmo com uma blindagem fina de 10 a 15 mm e armado apenas com um canhão de 12.7 mm e uma metralhadora de 7.7 mm, os veículos Vickers eram extremamente ágeis, capaz de velocidades muito altas para os campos de batalha de então, sendo usados por todos os anos 30 (sobretudo na Índia) e o início da Segunda Guerra. Logo eles foram considerados praticamente inúteis na nova dinâmica e combate. A pouca blindagem era frágil demais, podendo ser perfurada por calibres pequenos. Mas como veículo de observação o Vickers era imbatível, podendo entrar e sair de terrenos muito rapidamente.
Na França, em 1940, eles foram alocados incorretamente como tanques de combate e sofreram pesadas baixas. Continuaram, porém, em uso na campanha da África. Várias tentativas de adaptação foram feitas, como conversão de unidades anti-aérea, mas com pouco uso efetivo. Surpreendentemente, os alemães gostaram muito do modelo e adaptaram as unidades capturadas na França em anti-tanque e transporte de munição.

TANQUE-PESADO CHAR B II

Ficha Técnica

País: França (Aliados)
Tripulação: 4 (municiador, artilheiro, comandante/condutor/artilheiro, operador de rádio)
Peso: 31,500 Kg
Dimensões: 6,37 m de comprimento, 2,50 m de largura e 2,79 m de altura.
Motor: Renault de 6 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, 1 a ré)
Potência: 307 HP
Velocidade Máxima: 28 km/h
Autonomia: 180 KM
Blindagem: 65 mm
Armamento: Canhão de 75 mm, canhão de 47 mm e uma metralhadora de 7.5 mm

Histórico

A série de tanques conhecida como Char B é um resultado direto das observações feitas na Primeira Guerra. O projeto, de 1921, possuía um canhão de 75 mm montado sob uma poderosa blindagem. Sua produção começou apenas em 1935, com o Char B I, com um canhão de 47 mm na torre e outro de 75 mm no casco. Esse sistema foi permitido devido a um complicado sistema de direção, que facilitava o posicionamento do tanque para a melhor mira. Apesar de ser um projeto antigo, o Char B I possuía muitas características de desing avançado, além de inovações de motorização. Porém a tripulação de quatro homens ficou dividida dentro do casco, o que dificultou a comunicação interna e isso conduziu a muitos problemas operacionais.
Isso fazia com que o treino da tripulação fosse muito mais especializado, para aproveitar o máximo potencial do veículo. O modelo final foi o Char B II, com uma blindagem de 65 mm e um motor mais poderoso. Algumas unidades ganharam ainda um canhão anti-aéreo. Aproximadamente 400 Char B, em suas três versões, entraram em serviço antes da invasão alemã. Era o mais pesado e poderoso tanque francês em ação na Segunda Guerra, lideram unidades blindadas. Os alemães logo aprenderam a temer esse tanque, principalmente devido a seus excelentes resultados contra o PzKpfw IV.
Porém com a dirigibilidade bastante delicada, além da sua baixa velocidade, fizeram do Char B um alvo relativamente fácil de ser capturado quando esgotada sua munição. Mais uma vez o uso de unidades distantes uma da outra, espalhadas pela fronteira, foi o principal inimigo do tanque. As unidades capturadas pelos alemães receberam o nome de PzKpfw Bl-II 740(f) e foram usados para os mais variados propósitos. Alguns foram usados pelas forças de ocupação, outros repassados para a defesa da Muralha do Atlântico e vários receberam canhões de artilharia auto-propelida. Alguns foram ainda providos com lança-chamas (PzKpfw Flamm(f)). Em 1944 alguns foram recapturados e passaram a ser usados pela França Livre, mas apenas um punhado chegou em funcionamento a 1945.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

TANQUE-MÉDIO SOMUA S-35

Ficha Técnica

País: França (Aliados)

Tripulação: 3 (artilheiro, municiador, comandante/operador de rádio/condutor)
Peso: 19,500 Kg
Dimensões: 5,38 m de comprimento, 2,12 m de largura e 2,62 m de altura.
Motor: SOMUA de 8 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, 1 a ré)
Potência: 190 HP
Velocidade Máxima: 40 km/h

Autonomia: 230 KM

Blindagem: Entre 20 e 55 mm

Armamento: Canhão de 37 mm e uma metralhadora de 7.5 mm


Histórico

Quando do reequipamento do braço de cavalaria do exército francês, em 1935, a d'Outillage de Société Mécanique et d'Usinage d'Artillerie (SOMUA), apresentou um protótipo de tanque que chamou muita atenção protótipo por seu desing avançado. Era o SOMUA S-35. Ele foi colocado em produção quase imediatamente mas, como em quase todos os outros setores da indústria bélica francesa antes de 1939, sofreu com a lentidão. Apenas 400 S-35 tinham sido concluídos até a invasão alemã. Destes, apenas 250 viram combate devido as dificuldades de organização da defesa francesa. O S-35 teve muitas características inovadoras que se tornaram comuns nos tanques produzidos depois dele. Além da excelente blindagem, possuía um motor de bom desempenho e um radio interno de bom raio de ação. O S-35 estava equipado ainda com o canhão 47 mm SA, um dos mais poderosos de sua categoria. S-35 teve um excelente desempenho no campo de batalha, apesar de um sério erro de projeto: a parte superior e inferior da blindagem eram unidas por um anel parafusado, que podia se romper com um impacto direto. Mas isso gerou menos problemas que a função tripla do comandante, que era também operador de rádio, municiador e condutor. Com esse sério sobrecarregamento de um único homem, poucas vezes o potencial do S-35 foi realmente atingido. Usados com a mesma tática dos blindados franceses, espalhados pela fronteira em pequenos grupos, apenas em poucas ocasiões puderam se fazer valer contra as colunas panzer. Depois da ocupação da França, os alemães assimilaram o S-35 (PzKpfw 35-S 739(f)), usando-os nas forças de ocupação, bem como de treinamento e ainda cedendo algumas unidades para o exército italiano. A maioria deles estava na França quando da invasão aliada, em 1944, e foram usados na defesa do território. Os aliados, por sua vez, quando capturavam algum S-35, repassava-o para os exércitos da França Livre.

TANQUE-LEVE RENAULT R 35

Ficha Técnica

País: França (Aliados)
Tripulação: 2 (artilheiro/comandante, condutor)
Peso: 10,000 Kg

Dimensões: 4,20 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,37 m de altura.
Motor: Renault de 4 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Cinco marchas (4 à vante, 1 a ré)

Potência: 82 HP
Velocidade Máxima: 20 km/h
Autonomia: 140 KM

Blindagem: 40 mm
Armamento: Canhão de 37 mm e uma metralhadora de 7.5 mm


Histórico


O Renault R 35 teve sua origem inspirada no desing do tanque Renault ZM. Começou a ser projetado em 1934, em resposta a um pedido de exército francês para um novo veículo de apoio a infantaria. Ele veio a substituir o Renault FT 17, que estava em serviço desde a Primeira Guerra Mundial. A produção começou em 1935, mesmo sem testes de campo, para fazer frente ao aumento bélico alemão. Nates que as primeiras unidades fossem entregues, o exército decidiu aumentar a blindagem original de 30 mm para 40 mm. O R 35 nunca substituiu completamente o FT 17, apesar das 1,600 unidades construídas, tornando-se o mais comum tanque de infantaria francês. O grande erro dos planejadores dessa arma foi acreditar que o conceito tanque pouco havia mudado desde 1918. A torre foi pobremente montada, com pouca visão, além do fato de que o comandante/artilheiro assumia ainda a tarefa de municiador. Outro problema era o som do veículo, que fazia um R 35 ser ouvido longe. Em 1940 uma versão com uma suspensão revisada, conhecida como AMX, foi introduzida, sob o nome de R 40, mas poucas unidades foram construídas antes da invasão alemã. O R 35 mostrou-se inócuo contra os tanques alemães. Eles foram alocados em pequeno número em apoio direto a formações de infantaria e a maioria foi facilmente cercada pelas divisões panzer. A arma dele se mostrou virtualmente ineficaz contra até os tanques alemães mais leves. Entretanto a blindagem de 40 mm se mostrou bastante eficiente contra a maioria das armas anti-tanques alemãs. Muitas unidades foram abandonadas e capturas intactas pelos alemães, servindo as forças de ocupação e como veículo de treino. Com a invasão da União Soviética, muitos R 35 foram enviados para a Frente Leste com adaptações para servirem de artilharia auto-propelida e transporte de munições. As torres retiradas acabaram servindo de defesa litorânea no Muro do Atlântico. Assim o R 35 passou para a história como um veículo usado muito mais pela Alemanha do que pela França.

TANQUE-LEVE HOTCHKISS H-35 e H-39

Ficha Técnica

País: França (Aliados)
Tripulação: 2 (artilheiro/comandante, condutor)
Peso: 12,100 Kg
Dimensões: 4,22 m de comprimento, 1,95 m de largura e 2,15 m de altura.
Motor: Hotchkiss de 6 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Cinco marchas (4 à vante, 1 a ré)
Potência: 120 HP
Velocidade Máxima: 36 km/h
Autonomia: 120 KM
Blindagem: Entre 12 e 34 mm
Armamento: Canhão de 37 mm e uma metralhadora de 7.5 mm

Histórico

No início de 1930, o exército francês decidiu reequipar seu parque industrial de tanques e adotar novos conceitos para os veículos blindados. Naquele momento o governo decidiu dividir o uso de tanques em duas funções básicas: cavalaria e infantaria. Para suprir essa necessidade surgiu o tanque-leve Léger Hotchkiss H-35. Embora seu uso prioritário fosse para formações de cavalaria, o H 35 acabou se mostrando um excelente veículo de apoio a infantaria. Isso tornou o modelo o mais importante dentre os tanques franceses de então. O H-35 era um veículo pequeno, com uma tripulação de apenas dois homens, e estava armado com um canhão de 37 mm (1.46-em) e uma metralhadora de 7.5 mm.
A blindagem variava entre 12 mm e 34 mm. Cerca de 400 unidades do H-35 foram produzidas a partir de 1936. Em 1939 entrou em produção o tanque-leve H-39 que, com o rápido deteriorar da situação política mundial, chegou a 1,000 unidades. Todavia, uma série de problemas de produção, sobretudo pela falta de instalações de produção de massa, impediu que mais unidades fossem construídas antes da queda da França.
O H-39 diferiu do H-35 com mais potência (120 HP contra 75 HP) e um canhão de 37 mm mais comprido. Embora mais poderoso, esse canhão se mostrou virtualmente inútil contra a maioria dos tanques alemães. Os H-35 e o H-39 foram usados na defesa da França em maio de 1940, mas seu uso estratégico fizeram deles pouco úteis no conflito. Enquanto os alemães lançavam grandes frentes de veículos blindados, os franceses espalharam os seus ao longo da linha de fronteira, como apoio a infantaria local ao invés de ser usado como uma força efetiva anti-blindada.
Apesar de alguns bons resultados (sobretudo por parte dos H 39), a desvantagem numérica na hora do confronto era fator decisivo para a derrota. Assim muitas unidades foram destruídas ou capturadas. Sob o uso alemão foram renomeados de PzKpfw 35-H 734(f) e foram usadas sobretudo pelas unidades de ocupação (em 1941 algumas unidades foram enviadas para a Frente Russa). Todavia, nem todos os tanques H-35 e H-39 foram capturados: muitos estavam nas possessões do Oriente Médio e foram usados pela França Livre na campanha da Síria, em 1941. Após a guerra os veículos remanescentes foram doados para o exército de Israel, que os usou até 1956.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

VÍDEO: Tipo 95 em Ação



Mais 9 minutos de vídeo. Aproveitem!

TANQUE-MÉDIO TIPO 97

Ficha Técnica

País: Japão (Eixo)
Tripulação: 4 (artilheiro/comandante, condutor, municiador e operador de rádio)
Peso: 15,000 Kg
Dimensões: 5,51 m de comprimento, 2,33 m de largura e 2,23 m de altura.
Motor: Mitsubishi de 12 cilindros. Diesel. Refrigerado a ar.
Transmissão: Cinco marchas (4 à vante, 1 a ré)
Potência: 170 HP
Velocidade Máxima: 38 km/h
Autonomia: 210 KM
Blindagem: Entre 8 e 25 mm
Armamento: Canhão de 57 mm e duas metralhadoras de 7.7 mm

Histórico

Em meados de 1930 foi emitido o pedido para um tanque-médio para substituir o tanque Tipo 89B, que era completamente obsoleto. Como o Departamento de Engenharia não pôde concordar no melhor desing, dois protótipos foram construídos, um pela Mitsubishi e outro pela Arsenal de Osaka. Havia pouca diferença entre os dois modelos, mas o protótipo da Mitsubishi era mais pesado e possuía um motor mais poderoso. Denominado CHIHA, cerca de 3,000 veículos foram construídos.
Foi tido como o melhor tanque japonês na Segunda Guerra. Quando entrou em serviço, em 1940, o Tipo 97 era um real avanço na engenharia de tanques. A dianteira baixa e o alto poder do canhão faziam dele um projeto a parte. Além disso, o uso de diesel ao invés de gasolina, dava uma agilidade rara aos seus rivais. Em 1942, o Tipo 97 ganhou um canhão de 47 mm para munição incendiária de maior velocidade, com maior poder de penetração. O chassis do 97 também era usado como a base para vários outros veículos, como batedores, caça-minas, artilharia auto-propelida (canhão de 150 mm) e artilharia anti-aérea.
A maioria destes modelos foram construídos em pequenos números. Em 1943 o 97 foi substituído pelo Tipo 1 CHI-HE, seguindo pelo Tipo 3 CHI-NU. Mas a capacidade bélica japonesa já estava decadente: menos de 60 unidades desses novos tanques foram completados. O último tanque japonês, Tipo 4, só teve 5 unidades e nunca chegou a ser usado em combate.

TANQUE-LEVE TIPO 95

Ficha Técnica

País: Japão (Eixo)
Tripulação: 4 (artilheiro/comandante, condutor, municiador e operador de rádio)
Peso: 7,400 Kg
Dimensões: 4,38 m de comprimento, 2,05 m de largura e 2,18 m de altura.
Motor: Mitsubishi NVD 6120 de 6 cilindros. Diesel. Refrigerado a ar.
Transmissão: Cinco marchas (4 à vante, 1 a ré)
Potência: 120 HP
Velocidade Máxima: 45 km/h
Autonomia: 250 KM
Blindagem: Entre 6 e 14 mm
Armamento: Canhão de 37 mm e metralhadora de 6.5 mm

Histórico

O tanque-leve Tipo 95 foi desenvolvido para satisfazer as exigências do exército japonês no início de 1930. Os primeiros protótipos, projetados pela Mitsubishi, foram completados em 1934 e testados na China e no próprio Japão. Aprovados, receberam a denominação de KE-GO e foram colocados em produção. Mais de 1,100 unidades foram terminadas até 1943, quando a série foi encerrada. O casco e a torre do Tipo 95 eram rebitados, com a densidade da blindagem variando entre 6 e 14 mm. Seu ponto fraco era a “inspiração” nos modelos de tanques franceses em que o comandante era também o artilheiro, deixando pouco tempo para comandar o tanque de fato (o mesmo problema era comum nos tanques italianos).
Embora usado na campanha da China, o Tipo 95 só teve seu batismo de fogo, como unidade anti-infantaria, em 1943. Como não possuía ar-condicionado, as paredes deste tanque eram forradas de amianto.
Foi ainda em 1943 que algumas unidades foram adaptadas com um canhão de 57 mm, o mesmo que viria a equipar o Tipo 97. Essa variante recebeu o nome de KE-RI, mas não teve muito êxito e apenas 100 unidades foram completadas. Outra variante, essa anfíbia, foi chamada de KA-MI. A estrutura do Tipo 95 foi usada ainda para equipar ainda os tanques Tipos 92, 94 e 97, este último sendo o mais comum. Quando confrontado com os americanos, o Tipo 95 provou ser um veículo pouco útil, uma vez que as armas anti-tanque americanas eram bastante eficientes.

TANQUE-MÉDIO FIAT M 15/42

Ficha Técnica

País: Itália (Aliados)
Tripulação: 4 (artilheiro/comandante, condutor, municiador e operador de rádio)
Peso: 15,500 Kg
Dimensões: 5,04 m de comprimento, 2,23 m de largura e 2,39 m de altura.
Motor: SPA 15TB de oito cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Oito marchas (6 à vante, 2 a ré)
Potência: 192 HP
Velocidade Máxima: 40 km/h
Autonomia: 220 KM
Blindagem: Entre 14 e 45 mm
Armamento: Canhão de 42 mm e dois de 8 mm (um anti-aéreo)

Histórico

Evolução natural dos modelos 39, 40 e 41, o tanque-médio Carro Armato M 15/42, entrou em serviço no início de 1943. Apenas 82 deste veículo foram construídos, a maioria comissionados a Divisão de Aríete, que tentava proteger Roma dos alemães, já em setembro daquele ano. Alguns destes veículos foram capturados pelos alemães, que acabaram usando-os contra os aliados (parecia ser destino da Itália armar seus inimigos). O M 15/42 era ligeiramente mais longo que o M 14/41, e facilmente distinguível deste pela falta de uma porta de acesso da tripulação na lateral da blindagem.
Com um motor mais poderoso, era ligeiramente mais rápido, além de ter uma blindagem melhor que seus antecessores.Mais uma vez, antes mesmo de entrar em serviço, o M 15/42 já era obsoleto e seu sucessor, o tanque-pesado Carro
Armato P 40, já estava na linha de montagem. Este projeto teve um desfecho fatídico: equipado com a suspensão do M 15/42, com blindagem melhorada, canhão de 75 mm e um poderoso motor de 12 cilindros com 420 HP, seria um excelente acréscimo as recém aliadas forças italianas.
Mas como a Fiat estava produzindo-os no norte da Itália, eles foram arrebatados pelo exército alemão antes mesmo de terminados. Cerca de 50 deles foram concluídos e usados pelos alemães.

TANQUE-MÉDIO FIAT M 11/39 e 11/40

Ficha Técnica

País: Itália (Eixo)
Tripulação: 4 (artilheiro/comandante, condutor, municiador e operador de rádio)
Peso: 14,000 Kg
Dimensões: 4,92 m de comprimento, 2,20 m de largura e 2,38 m de altura.
Motor: SPA TM40 de oito cilindros. Diesel. Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, uma a ré)
Potência: 125 HP
Velocidade Máxima: 32 km/h
Autonomia: 200 KM
Blindagem: Entre 6 e 42 mm
Armamento: Canhão de 20 mm e dois de 8 mm (um anti-aéreo)

Histórico

Em 1937 foi construído o protótipo do tanque-médio Carro Armato M 11/39. O sistema de suspensão era o mesmo do L3, mas com seis rodas em cada lado. Era então semelhante ao tanque americano M3 Lee, mas com um canhão de 37 mm, contra a arma de 75 mm de seu rival americano. Logo depois a suspensão foi aperfeiçoada, resultando no desenvolvimento do modelo com oito rodas, modelo este que passou a ser o padrão de todos os tanques médios italianos. Considerado obsoleto já no início da guerra, apenas 100 unidades do M 11/39 foram construídas. Em 1940, 70 tanques foram enviados ao Norte da África, onde muitos foram capturados ou destruídos durante as primeiras batalhas com os exércitos britânicos.
Buscando o aperfeiçoamento do modelo, surgiu o tanque-médio M 13/40, que teve um chassis semelhante, mas com a blindagem redesenhada, com densidade que ia até 42 mm. Mas a grande inovação deste modelo foi a instalação de um canhão de 8 mm anti-aéreo na cobertura. Apesar da pouca confiabilidade do modelo, sujeito a quebras e facilmente perfurável por defesas anti-tanque, a Fiat Ansaldo -
Fossati entregava a média de cerca de 60 a 70 veículos por mês, num total de 779 produzidos. Muitos veículos foram capturados pelo exército britânico, depois de serem abandonados por suas tripulações. Estes foram subseqüentemente comissionados ao British 6th Royal Tnk Regiment (RTR) e repassados ao Australian 6th Cavalry Regiment em 1941, quando a provisão de blindados aliada era muito pequena.
Os australianos montaram três esquadrões, Dingo, Coelho, e Wombat. Para não serem confundidos com unidades a serviço da Itália, foram pintados com cangurus brancos. Havia ainda uma versão de comando do M 13/40, cuja torre era removida e o tanque provido com instrumentos adicionais de comunicação. Vale ainda resaltar suas variantes: o Carro Armato M 14/41, que era essencialmente o M 13/40 provido com um motor diesel mais poderoso, equipado ainda com filtros de ar projetados para as duras condições do deserto. Cerca de 1,100 destes tanques foram construídos, com a única diferença para o M 13/40 do aumento em velocidade para 33 km/h e de peso (14.5 toneladas).

domingo, 14 de setembro de 2008

TANQUE-LEVE FIAT L 6/40

Ficha Técnica

País: Itália (Eixo)
Tripulação: 2 (artilheiro e condutor)
Peso: 6,800 Kg
Dimensões: 3,78 m de comprimento, 1,92 m de largura e 2,03 m de altura.
Motor: SPA 18D de 4 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Cinco marchas (4 à vante, uma a ré)
Potência: 70 HP
Velocidade Máxima: 42 km/h
Autonomia: 200 KM
Blindagem: Entre 6 e 30 mm
Armamento: Canhão de 20 mm e de 8 mm

Histórico

Em 1930, a Fiat Ansaldo construiu um tanque baseado no chassis do L3, veículo desenvolvido pela British Garden Lloyd para o Mark VI. O primeiro protótipo estava armado com um canhão de 37 mm e uma arma secundária coaxial de 8 mm. A versão colocada em produção, já em 1939, foi designada de Carro Armato L 6/40. Ao tempo de sua introdução, o L 6/40 era aproximadamente equivalente ao alemão PzKpfw II, e era usado principalmente em missões de reconhecimento e divisões de cavalaria. Um total de 283 veículos foram construídos, que foram usados na própria Itália e no Norte da África, embora alguma unidades estivessem presentes na Frente Russa.
O L 6/40 continuou em serviço na Itália pós-guerra, estando finalmente fora de serviço no início da década de 50. A blindagem variava de 6 mm a 30 mm. Havia também uma versão de lança-chamas, na qual o canhão de 20 mm foi substituída por um lança-chamas de 200 litros. Serviu ainda como veículo de comando e de artilharia auto-propelida.

TANQUE-PESADO PZKPFW VI (Tiger)

Ficha Técnica

País: Alemanha (Eixo)
Tripulação: 5 (comandante, artilheiro, carregador, condutor e operador de rádio)
Peso: 69,700 Kg
Dimensões: 10,26 m de comprimento, 3,75 m de largura e 3,09 m de altura.
Motor: Maybach HL 230 P30 de 12 cilindros. Gasolina. Refrigerado a ar.
Transmissão: Sete marchas (6 à vante, uma a ré)
Potência: 700 HP
Velocidade Máxima: 38 km/h

Autonomia: 110 KM

Blindagem: Entre 100 e 180 mm

Armamento: Canhão de 88 mm e 3 Metralhadoras MG 34 de 7,92 mm


Histórico


A necessidade da construção do Panzerkampfwagen VI Tiger II decorre das análises feitas pelos oficiais alemães aos tanques soviéticos depois do inicio do conflito em 1941. No caso dos carros médios (como o T-34) optou-se por produzir o tanque Panther mas no caso dos tanques mais pesados, continuava a existir a possibilidade de os soviéticos conseguirem superar os tanques alemães, como o Tiger I que foi concebido no final da década de 30, não incluindo por exemplo laterais inclinadas. A sua blindagem permitia-lhe resistir a média e longa distância a praticamente todo o arsenal blindado aliado e completamente imune a qualquer tiro disparado por qualquer arma anti-tanque da época.
No entanto o seu reduzido número (uma produção total de 489 unidades, chegando-se a atingir uma média de apenas 15 dias para a produção de cada unidade.), falhas mecânicas e a perda da supremacia aérea levou a que nada influenciasse o resultado final da II Guerra Mundial. Não se encontrava integrado nas divisões Panzer de forma habitual sendo adstrito às mesmas somente em necessidade encontrando-se organizados em batalhões de tanques pesados independentes. Embora fosse um carro de combate superior aos T-34 e Shermans utilizados pelos aliados, sua produção, em parte pela complexidade do veículo, e em parte pela deterioração do parque industrial alemão e falta de matérias primas, era reduzida, e portanto a produção em massa dos demais venceu a primazia técnica deste veículo formidável. O projeto inicial foi encomendado às companhias Porsche e Henschel. A primeira, achando que ganharia a concorrência, produziu diversos veículos, porém estes foram preteridos em favor do modelo Henschel, de produção mais simples. As torres já fabricadas foram adaptadas aos chassis Henschel, iniciando-se a produção em Janeiro de 1944. O Panzerkampfwagen VI Tiger II Ausf B (SdKfz 182), para dar sua extensa designação correta, viu sua primeira ação na Frente Oriental, em maio de 1944, e estava presente também na Frente Ocidente para a Invasão da Normandia. Em muitos aspectos o Tiger II era semelhante ao tanque Panther, com a desvantagem de ser mais lento e menos móvel que o Panther. Apesar de sua excelente blindagem, o tamanho e a falta de mobilidade faziam do Tiger II quase impossível de ser escondido. O resultado disso é que muitos eram simplesmente abandonados ou destruídos pelas tripulações quando acabava o combustível ou a munição em plena batalha. O chassis do Tiger foi também usado como base para o Jagdtiger B, equipado com canhão de 128 mm. Apenas 48 dessas adaptações foram feitas até o final da guerra.

Com http://www.grandesguerras.com.br e Wikipédia

VÍDEO: PZKPFW VI em Ação



Muito bom. Aproveitem!

TANQUE-PESADO PZKPFW VI (Panther)

Ficha Técnica

País: Alemanha (Eixo)
Tripulação: 5 (comandante, artilheiro, carregador, condutor e operador de rádio)
Peso:
55,000 Kg

Dimensões: 8,25 m de comprimento, 3,73 m de largura e 2,85 m de altura.
Motor: Maybach HL 230 P45 de 12 cilindros. Gasolina. Refrigerado a ar.
Transmissão: Sete marchas (6 à vante, uma a ré)
Potência:
700 HP
Velocidade Máxima: 38 km/h
Autonomia:
100 KM

Blindagem:
De 25 a 110 mm

Armamento:
Canhão de 88 mm e 3 Metralhadoras MG 34 de 7,92 mm


Histórico


O tanque-pesado Panzerkampfwagen VI - Tiger I nasceu atrasado. Desde 1938 era evidente que o PzKpfw IV teria que ser substituído por um veículo de desing mais moderno. Vários protótipos foram construídos, mas nenhum foi colocado em produção. Esses planos ficaram congelados até que em 1940 foram analisados os tanques pesados ingleses Mathilda e franceses Char-1B capturados durante a invasão da França, tendo-se decidido reativar o programa de tanque pesado alemão. Ocorreram vários reveses no processo de escolha dos modelos apresentados, o VK4501(P) da Porsche e o VK4501(H) da Henschel. O modelo da Henschel foi considerado mais simples de fabricar, tendo sido feita uma encomenda para 1350 unidades. Armado com um poderoso canhão de 88 mm AA/anti-tanque, sua produção começou em agosto de 1942, com a designação PzKpfw VI Tigre Ausf E (SdKfz 181). O Tiger ficou em produção desde então até agosto de 1944. No princípio foi tido como um sucesso, principalmente por sua atuação na Frente Leste. A sua destruição por carros de combate soviéticos era virtualmente impossível a grandes distâncias. Por outro lado, sofria com problemas de projeto. Rapidamente os alemães concluíram que o Tiger I tinha várias deficiências e não era muito superior ao KV-1 soviético. A sua blindagem vertical embora superior à de qualquer carro russo podia ser perfurada pelos canhões anti-tanque e a proteção lateral também era deficiente. Ele foi adaptado então em duas outras variantes, Ferdinand Panzer VI (fabricado pela Porsche) e PanzerJager VI JagdTiger. Ambos projetos eram ainda mais problemáticos que o original, sendo abandonados. A grande desvantagem era a falta de agilidade no campo de batalha, embora isso não tenha impedido o uso do tanque em quase todos as frentes da Alemanha.

TANQUE-PESADO PZKPFW V

Ficha Técnica
País:
Alemanha (Eixo)
Tripulação: 5 (comandante, artilheiro, carregador, condutor e operador de rádio)
Peso: 45,500 Kg
Dimensões: 8,86 m de comprimento, 3,43 m de largura e 3,10 m de altura.
Motor:
Maybach HL 230 P30 de 12 cilindros. Diesel. Refrigerado a ar.
Transmissão: Sete marchas (6 à vante, uma a ré)
Potência:
300 HP
Velocidade Máxima:
46 km/h
Autonomia: 177 KM
Blindagem: De 15 a 120 mm
Armamento:
Canhão de 75 mm e 2 metralhadoras MG 34 de 7,92 mm

Histórico


Projetado para substituir o PzKpfw III e o PzKpfw IV, o Panzerkampfwagen V Panther foi a contrapartida alemã para superar os carros de combate russos T-34/76 e igualar-se aos mais recentes veículos aliados. O Panther, foi, segundo analistas, o melhor carro de combate da Segunda Guerra Mundial (permaneceu com essa alcunha até a década de 50). As linhas angulosas romperam com a tradição de desenho alemã e em traços gerais, a silhueta inspirava-se na do T-34.
No entanto as semelhanças terminavam por aí, pois o Panther era maior, mais blindado e tinha um canhão de 75mm, muito melhor do que a sua contraparte soviética. Produzido a partir de 1943, foram produzidas 4,800 unidades, pouco se comparado com os T-34 russos (11.000 produzidos apenas no ano de 1944) ou Sherman americanos. Mas como prova da sua qualidade, o comando aliado considerava que eram necessários 5 Sherman para combater cada Panther com possibilidades de sucesso.
Assim, após os desembarques da Normandia, a tática favorita das tripulações dos Sherman e Comets dos exércitos aliados quando descobriam alguns Panthers emboscados era aguardar fora do alcance das peças alemãs e chamar os aviões caça-tanques Typhoon para resolverem o problema a partir do ar. Centenas de Panthers foram assim destruídos nos combates da Normandia. O inesperado aparecimento do revolucionário tanque T-34 nas mãos soviéticas, fez com que todos os tanques nas linhas de frente alemães obsoletos, quase que literalmente da noite para o dia. Não havia nenhum tanque de tamanho ou performance comparáveis disponíveis aos alemães, que até aquele momento não suspeitavam que os russos tivessem qualquer coisa de desenho tão avançado. Esta complacência tinha sido causada totalmente pela excelência e versatilidade do PzKpfw IV. Estudos para um sucessor do PzKpfw IV tinha começado já em 1937, quando a firma de Henschel e outras foram chamadas a produzir desenhos na classe de 30-35 toneladas. Entretanto, o progresso nesses foi lento, parcialmente devido a mudanças de idéias quanto as especificações. Em 1941, protótipos por Henschel, VK.3001(H), e Porsche, VK.3001(P), tinham sido completados mas, logo antes da invasão da Rússia, quanto o T-34 foi encontrado, as especificações foram mudadas mais uma vez em favor de um desenho maior, com um canhão de 8.8 cm na categoria de 45 toneladas, o VK.4501.Este eventualmente se tornaria no Tanque Pesado Tigre. Enquanto isso, o General Guderian, comandante do Panzergruppe II, em cujo setor o T-34 foi encontrado pela primeira vez em grandes números, em novembro de 1941, enviou um relatório para o seu comandante de Grupo de Exércitos, sugerindo que o Ministro dos Armamentos deveria, de forma urgente, montar uma comissão para investigar que tipo de novo desenho de tanque – e canhão anti-tanque – seria necessário para conter a ameaça do T-34 e restituir a superioridade de tanques aos alemães. O Ministério dos Armamentos atuou de forma rápida, e criou justamente tal comissão, que foi enviada para a frente de Guderian para uma investigação “in loco”, em 20 de novembro de 1941, para avaliar as principais características do desenho do T-34. As três principais características deste veículo que tornavam tecnicamente obsoletos todos os tanques alemães existentes eram: (1) blindagem inclinada, que dava capacidade de deflexão de tiro otimizada em todos os ângulos; (2) as grandes rodas de suspensão, que davam um andamento estável e regular; e (3) o canhão mais longo que o casco, uma característica anteriormente evitada pelos alemães, como impraticável. A proposta da MAN foi aceita em maio de 1942 e foi pedido a eles que produzissem um protótipo tão rápido quanto possível. Enquanto isso, o eng. Kniepkampf, engenheiro-chefe e projetista do Waffenprüfamt 6, tomou a responsabilidade pessoal do detalhamento do projeto do veículo da MAN. Isto refletia a prioridade dada ao projeto Panther. Kniepkampf era uma figura chave nos projetos de veículos blindados de combate alemães daquele momento, tendo estado no Waffenprüfamt 1936 e permanecido como engenheiro chefe até o fim da guerra, em 1945. Entre outras coisas ele foi o principal responsável pelo desenvolvimento das meia-lagartas alemães e introduziu algumas características, como as rodas de suporte entrelaçadas, suspensão de barra de torção e a caixa de marchas Maybach-Olvar nos tanques alemães. Em setembro de 1942 o primeiro modelo piloto do VK.3002(MAN) foi terminado e testado nos terrenos da fábrica MAN em Nuremburg. Este foi rapidamente seguido por um seguindo modelo piloto que foi transportado para o campo de provas do Heereswaffenamt, em Kummersdorf, para testes oficiais do exército. Nesta época o tanque Tigre já tinha começado a ser produzido, mas as suas falhas - incluindo o peso excessivo, velocidade baixa e forma balística pobre - já eram reconhecidos. O novo veículo foi encomendado para produção imediata como o Pzkpfw V Panther, sob a designação do material bélico de Sd Kfz 171, com a priorização máxima. O primeiro veículo foi entregue pela MAN em novembro de 1942. Era planejado construir a uma razão de 250 veículos por mês tão logo quanto possível, mas no final de 1942 esta meta tinha sido aumentada para 600 por mês. Para atingir uma meta tão ambiciosa era necessário formar um grande grupo de produção de Panthers. A Daimler-Benz foi rapidamente alternada do trabalho com o seu projeto (protótipos dos quais tinham sido quase terminados), agora descartado, e em novembro de 1942 eles também, começaram a se equipar para construir Panteras, os primeiros veículos saindo da Daimler no começo de 1943.
Adaptado de http://en.wikipedia.org/wiki/Panther_tank

TANQUE-MÉDIO PZKPFW IV

Ficha Técnica

País: Alemanha (Eixo)
Tripulação: 5 (comandante, artilheiro, carregador, condutor e operador de rádio)
Peso: 25,000 Kg
Dimensões: 7,02 m de comprimento, 3,29 m de largura e 2,68 m de altura.
Motor: Maybach HL 120 TRM de 12 cilindros. Gasolina. Refrigerado a ar.
Transmissão: Sete marchas (6 à vante, uma a ré)
Potência: 300 HP
Velocidade Máxima: 38 km/h
Autonomia: 200 kM
Blindagem: De 14,5 a 80 mm
Armamento: Canhão de 75 mm e 2 metralhadoras MG de 7,92 mm
Versões: A, B, C, D, E, F, F1, F2, G, H, I e J.

Histórico

O Panzerkampfwagen IV teve a distinção de permanecer em produção ao longo de toda a Segunda Guerra Mundial, e formou a coluna vertebral das divisões blindadas do exército alemão durante o conflito. O modelo nasceu em 1934, quando o Departamento de Armas fez o pedido de um veículo médio para liderar os batalhões blindados. A Krupp assumiu essa empreitada, com seu modelo VK 2001(K), que assumiu o codinome de PzKpfw IV. Ao longo de sua carreira, o chassis básico permaneceu praticamente inalterado, mas com a ameaça das armas anti-tanque inimigas, a blindagem foi sensivelmente melhorada e novas armas foram incorporadas.
O último modelo, cuja produção iniciou-se em março de 1944, foi o PzKpfw IV Ausf J. No total, foram produzidos mais de 9000 veículos. O primeiro modelo (Ausf A ou SdKfz 161), apesar de já contar com o canhão de 75 mm, tinha apenas 14,5 mm de blindagem no casco e foi construído basicamente para testes entre 1936-37. Os demais modelos receberam reforços na blindagem, com destaque para o modelo Ausf F2, o primeiro blindado soldado. A torre do Pzkpfw IV foi também a primeira com rotação de 360°. Sua mobilidade foi uma das principais características do tanque, fazendo com que ele estivesse presente em todas as frentes de batalha da Alemanha. Com o avanço do conflito, ganhou mais metralhadoras (inclusive uma na traseira) e proteção para as lagartas, extremamente vulneráveis.
A versalidade do chassis fez dele pau para toda obra, servindo como base para blindado anti-aéreo, anti-tanque, de comando e até uma versão de ponte móvel.

Produção
Sd. Kfz. 161 - Ausf. A-F (1937-1942)
Sd. Kfz. 161/1 - Ausf. F2/G (1942-1943)
Sd. Kfz. 161/2 - Ausf. G-J (1943-1945)

TANQUE-MÉDIO PZKPFW III

Ficha Técnica

País: Alemanha (Eixo)
Tripulação: 5 (comandante, artilheiro, carregador, condutor e operador de rádio)
Peso: 22,000 Kg
Dimensões: 5,52 m de comprimento, 2,90 m de largura e 2,50 m de altura.
Motor: Maybach HL 120 TRM de 12 cilindros. Gasolina. Refrigerado a ar.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, uma a ré)
Potência: 300 HP
Velocidade Máxima: 40 km/h
Autonomia: 155 km
Blindagem: 50 mm
Armamento: Canhão de 50 mm e 2 metralhadoras MG de 7,92 mm

Histórico

Um dos mais bem sucedidos carros de combate da 2ª Guerra Mundial, o Panzerkampfwagen III começou a ser produzido em meados de 1930, como parte do rearmamento alemão. A idéia original do Departamento de Armas era um tanque-médio com canhão de 37 mm usando munição incendiária anti-tanque, mas o diâmetro da torre possibilitou a instalação de um canhão de 50 mm. Mais uma vez a construção ficou a cargo do consórcio Daimler-Benz, Krupp, Man e Rheinmetall-Borsig. Os primeiros protótipos, A, B e C foram produzidos em pequenos números, servindo como veículos de teste para melhorias, principalmente em relação a suspensão.
Em setembro de 1939 o veículo entrou em serviço e foi usado na invasão da Polônia. Os vários upgrades no projeto (veja mais abaixo) tornaram o carro a principal arma blindada alemã. Para as operações no Norte da África, os veículos eram providos com um equipamento tropical, enquanto para a invasão de Inglaterra foi construída uma versão especial anfíbia. Nunca foi usado nessa missão, mas alguns foram bem úteis durante a Invasão da Rússia, em 1941. Foi lá também que o canhão de 50 mm mostrou sua limitação contra os blindados russos.
A versão (Ausf) J ganhou então um canhão de 60 mm. Em 1942, a versão com canhão de 37 mm já havia sumido das linhas de combate. Participou efetivamente da invasão da França e foram feitas ainda outras variantes, como veículo de recuperação, veículo de observação e veículo de comando. Mais de 15,000 chassis de PzKpfw III foram construídos para os mais diversos usos, sendo usados até 1945.

Versões

Panzer III Ausf A,B,C,D - modelos de pré-produção em 1937-38. 75 produzidos.
Panzer III Ausf E,F - Modelos de produção de 1939-1940. Armado com um canhão de 37 mm (mais tarde 50 mm). 531 produzidos.
Panzer III Ausf G - Mais blindagem. Armado com 50 mm L/42. 600 produzidos em 1940-41.
Panzer III Ausf H - Modificações menores. 308 produzidos em 1940-41.
Panzer III Ausf J - Blindagem frontal modificada novamente (50 mm SP). 482 produzidos em 1941.
Panzer III Ausf J/1 - Armado com 50 mm L/60. 1067 produzidos nos finais de 1941 até Junho/Julho 1942.
Panzer III Ausf L - Blindagem aumentada para 50 mm + 20 mm. 653 produzido em 1942.
Panzer III Ausf M - Modificações menores, 250 produzidos em 1942-43.
Panzer III Ausf N - Armado com um canhão de 75 mm L/24. 700 reequipados, modelos J/L/M em 1942-43.

sábado, 13 de setembro de 2008

VÍDEO: PZKPFW II em Ação



Vídeo com 9 minutos. Aproveitem!

TANQUE-LEVE PZKPFW II

Ficha Técnica

País: Alemanha (Eixo)
Tripulação: 3 (piloto, artilheiro e municiador)
Peso: 10,000 kg
Dimensões: 4,64 m de comprimento, 2,30 m de largura e 2,02 m de altura.
Motor: Maybach de 6 cilindros (gasolina). Refrigerado a ar.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, uma a ré)
Potência: 140 HP
Velocidade Máxima: 55 km/h
Autonomia: 200 km
Blindagem: 35 mm
Armamento: Canhão de 20 mm canhão e metralhadora 7.92 mm.
Versões: A, B, C, D, E, F, J e L.

Histórico

A partir de um pedido do governo alemão em 1934, o PzKpfw-II (ou Panzer II) foi apresentado pela empresa MAN, (embora desenvolvido em cooperação com a Mercedes). Foram construídos vários prototipos, parte dos quais foram submetidos a testes na Guerra Civil Espanhola, embora nenhum veículo tenha sido oficialmente fornecido. O resultado desses testes, resultou em vários aprefeiçoamentos que levaram ao aumento da blindagem e naturalmente do peso do veículo. A versão "C" incluia já o primeiro lote de alterações e foi apresentada em 1937, atingindo um peso total de 9500Kg, especialmente por causa da inclusão de uma couraça frontal maior. À medida que as alterações íam sendo introduzidas novas versões foram sendo apresentadas.
As versões D e E, em 1938 e a versão F, em 1940. As várias alterações acrescentaram 10cv de potência ao motor e implicaram um aumento na blindagem que aumentou o peso do tanque para 10,000Kg. A velocidade máxima atingiu os 55Km/h. O total de Panzer-II produzidos nas versões A, B e C foi de 1113, e na versão E/F de 524. Até 1941 o tanque esteve na primeira linha, mas rapidamente se tornou obvio que era completamente obsoleto no teatro da frente russa. Os alemães utilizaram o PzKpfw-II como tanque anfibio, num desenvolvimento pensado para a invasão de Inglaterra. Os carros seriam lançados à água a alguns metros da costa, nas praias e avançariam submersos até atingir a zona de rebentação das ondas, onde um sistema automático libertava o canhão e permitia ao tanque começar a disparar de imediato. A iniciativa foi abandonada e alguns desses tanques foram utilizados durante a invasão da URSS na travessia do rio Bug em 22 de Junho de 1941.
Vários modelos de carros Panzer II e derivados estiveram ao serviço até 1945 embora não na linha de frente. Embora fosse o carro de combate mais importante da Alemanha durante a invasão da Polônia em 1939 e da França em 1940 - com 950 unidades ao serviço - tornou-se evidente que o Panzer II não tinha armamento suficientemente capaz para perfurar a blindagem dos tanques que haviam sido colocados em operação pela França e pela Grã Bretanha. Mesmo assim, a produção continuou até 1942, altura em que se encontravam ao serviço cerca de 800 unidades. A produção deste pequeno tanque foi uma das formas de prover as forças blindadas alemãs, que tinham sido aumentadas para um total de 36 divisões blindadas. Como aconteceu com outros veículos, o chassis, motor e restante mecânica do Panzer-II foram adaptados para produzir outro tipo de veículo, inclusive uma versão lança-chamas, conhecido como Flammpanzer II.

TANQUE-LEVE PZKPFW I


Ficha Técnica


País:
Alemanha (Eixo)

Tripulação: 2 (piloto e artilheiro)
Peso: 6.000 kg
Dimensões:
4.42 m de comprimento, 2.06 m de largura e 1.72 m de altura.
Motor: Maybach NL 38 TR de seis cilindros. Refrigerado a ar.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, uma a ré)
Potência: 100 HP
Velocidade Máxima: 40 km/h
Autonomia:
140 km

Blindagem: Entre 7 e 13 mm
Armamento:
2 metralhadoras MG13 de 7,92 mm

Versões:
Ausf A, Ausf B e Ausf C


Histórico

Em 1933 o Exército Alemão emitiu o pedido para um veículo blindado de treinamento e combate de segunda linha de aproximadamente 5000 kg. Devido aos efeitos das limitações feitas nas forças armadas pela 1ª Guerra, ele recebeu a alcunha de Landwirtschaftlicher Schlepper (trator industrial). Cinco empresas apresentaram protótipos e o escolhido foi o Panzerkampfwagen I, montado por um consórcio formado por Henschel, Wegmann, Krupp e Daimler. O primeiro grupo de 150 veículos foi pedido para a Henschel, que começou a produção em 1934 sob a designação Pzkpfw I (MG) Ausf A. O motor que equipava esta primeira série era um Krupp M 305, que desenvolvia meros 57 HP. Entrou em produção então o Ausf B, com um motor Maybach NL 38 TR. O PzKpfw I entrou em serviço em 1935, ano em foram completados 800 veículos. O Panzerkampfwagen l foi primeiro veículo do rearmamento alemão usado na Guerra Civil Espanhola e participou da invasão da Polônia em 1939. Foi então que se percebeu que o Pzkpfw I tinha sérios problemas no campo de batalha, sobretudo por sua blindagem muito leve (podia ser prefurada até por metralhadoras) e seu pequeno poder de fogo. Embora contasse com quase 1500 veículos em sua força, a Alemanha usou menos de 600 na campanha da França. Ao final de 1941 o PzKpfw estava praticamente fora das linhas de frente. Com seu uso como tanque-leve estava obsoleto, os chassis foram aproveitados e sofreram conversões para outros papéis, sendo usado como transporte de munições. Algumas unidades foram ainda convertidas em anti-tanque, equipados com o canhão tcheco de 47mm. Ambas versões foram usadas nas frentes africanas, mas logo ficou comprado que nem mesmo este uso era eficiente, devido a capacidade da blindagem inimiga. Foi tentada uma versão Ausf C, com motor Maybach HL45P, de 150 HP mas o peso excessivo (8 ton.) inviabilizou totalmente o projeto.

TANQUE-LEVE TNH P-S




Ficha Técnica

País: Tchecoslováquia (Eixo)
Tripulação:
4 homens (comandante, artilheiro, municiador e motorista)

Peso: 9,700 kg
Dimensões: 4,546 m de comprimento, 2,133 m de largura e 2,311 m de altura.
Motor:
Praga EPA de 6 cilindros (gasolina). Refrigerado à água.

Transmissão:
Seis marchas (5 à vante, uma a ré)

Potência:
150 HP

Velocidade Máxima: 42 km/h
Autonomia: 200 km
Blindagem: Entre 10mm e 25mm.
Armamento:
Canhão Skoda A7 de 37 mm e duas metralhadoras 7165 CZ Tipo 37 de 7,92 mm

Histórico

Em 1937, com a situação internacional deteriorando rapidamente, o exército Tcheco percebeu que necessitava de um novo modelo de tanque-leve. Desta vez eles decidiram, devido aos problemas iniciais com o LT VZ 35, realizar uma série de testes antes que o novo veículo entrasse em serviço. Enquanto a Skoda entrou com seus modelos S-ll-a e S-ll-b, a CKD entrou com o TNH P-S. Em 1o de julho de 1938 ele foi adotado como tanque padrão do exército Tcheco, sob a denominação LT vz 38. Todavia, nenhum deles estava de serviço na hora da ocupação alemã em 1939. O veículo permaneceu em produção para o Exército alemão entre 1939 e 1942, sendo que mais de 1.400 unidades foram construídas sob a denominação Panzerkampfwagen 38(t). Os alemães também exportaram 69 veículos para a Eslováquia, 102 para a Hungria, 50 para a Romênia e 10 para a Bulgária. Durante a invasão da França, o tanque foi usado pelas 7º e 8ª Divisões Panzer e continuou em serviço como tanque leve até 1942. A blindagem e a torre eram rebitadas e a densidade da blindagem ia de 10mm a 25 mm, embora a versão Ausf E tivesse 50 mm. A torre levava dois homens, operando metralhadoras 7.92-mm e MG 37. O motor era instalado na parte traseira. A suspensão consistia em quatro rodas de borracha e dois rastros-retorno, com a tração numa roda dentada dianteira uma de retorno traseira. Quando ficou ultrapassado como tanque de combate, o PzKpfw 38(t) começou a ser usado como veículo de reconhecimento. Os alemães adaptaram ainda a torre do SdKfz 222, com canhão de 20 mm. O chassis também foi usado em adaptações anti-tanque, anti-aéreo e destruidor de trincheiras. Um total de 2,584 tanques foram construídos, sendo usados até a década de 60.

TANQUE-LEVE LT VZ 35

Ficha Técnica
País: Tchecoslováquia (Eixo)
Tripulação: 4 (comandante, motorista, artilheiro, municiador/radioperador).
Peso: 10,500 kg
Dimensões: 4,9 m de comprimento, 2,159 m de largura e 2,209 m de altura.
Motor: Skoda de 6 cilindros (gasolina). Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, uma a ré)
Potência: 120 HP
Velocidade Máxima: 40 km/h
Autonomia: 193 km
Blindagem: Variava de 12mm a 35mm
Armamento: canhão 37,2 mm e duas metralhadoras de 7,92 mm (co-axial e casco)
Versões: S-ll-a e S-ll-b.
Histórico

Em outubro de 1934, o exército Tcheco pediu à fábrica Skoda o protótipo de um modelo de tanque-médio, chamado S-II-A. O modelo foi completado no ano seguinte e começou a ser testado em junho de 1935. Logo foram descobertas inúmeras falhas no projeto, resultantes do desenvolvimento apressado do tanque. Sem esperar que estes problemas fossem corrigidos, foram encomendadas 160 unidades, sendo que cinco delas foram entregues no ano seguinte. Mas os problemas foram tantos que os veículos foram devolvidos para a fábrica para modificações e aperfeiçoamento. Os primeiros 138 tanques foram comissionados pelo exército Tcheco, sob a denominação LT vz 35, enquanto outros 126 foram designados para o exército da Romênia, sob o codinome R-2. Gradualmente os problemas foram eliminados e o tanque ganhou uma boa reputação entre as forças militares. Foram então construídos mais 219 veículos para o exército da Alemanha, onde recebeu o nome de Panzerkampfwagen 35(t). Isso se deveu em parte a escassez de tanques e o papel decisivo que eles teriam nos planos de invasão da França, equipando parte da 6ª Divisão Panzer. Em 1942, os tanques foram convertidos em unidades de morteiro (Mörserzugmittel), apoio à infantaria e de manutenção de tropas mecanizadas. A suspensão em cada lado era formada por oito pequenas rodas (duas por bogie), com tração na roda traseira e uma de rolamento a frente. Havia também quatro rolos de rasto-retorno. Uma particularidade deste tanque era o uso de ar comprimido na transmissão e direção, para minimizar o esforço do piloto. Este diferencial causou muitos transtornos na Frente Leste, já que o sistema não se portava bem em baixas temperaturas.